Prosas poéticas / Olvidar-te-ia

14/03/2013 13:24

Olvidar-te-ia

Olvidar-te-ia se eu pudesse... Obliterar-te-ia de minhas memórias deveras, mas, como posso se esquecer de quem um dia eu tanto amei... Tentei decerto apagá-la cá dentro de mim, quiçá um dia eu consiga tamanho feito, por enquanto está muito difícil... Mormente quando eu lembro os tantos momentos que juntos que vivemos... Eu vivo a quimera de te reencontrar, quem sabe um dia desses você volte, e talvez com lágrimas em teus belos e singelos olhos da cor do mar me digas que sempre me amou... Espero esse dia com contumácia e também com ledices, amor meu grande amor voltes, por favor... Quero-te muito, às vezes os devaneios que vivo me tornam absorto em muitas elucubrações, pena que tenho de acordar para vida... Eu sou um reles e ínfimo romanesco que chora por um amor preterido, neste momento tenho muitos pensamentos que acabo escrevendo... São deveras parcos esses versos, tudo que sinto escrevo, deveras existam alguns que não posso escrever, pois são metafísicos e muito difusos, mas com pragmatismo irei eu relatar o que decerto é o principal, minha dor...

Essa dor que insiste em viver cá dentro de mim, agora inerente não posso apagá-la, a única saída é você! Se tu voltares um dia essa dor que tanto me fustiga será a alacridade da minha vida...

 

Por Leandro Yossef às 10h30min do dia 8 de março de 2013