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Poema/Uma ode à minha querida mãezinha

28/09/2014 16:36

Uma ode à minha querida mãezinha

 

Queria eu dizer-te tudo que sinto para gentes,

Mas meus frugais versos me são ineficientes

Como descreverei eu a mais bela rosa já vivente

Como falar da perfeição em forma airosa feminina

Mãe, és tudo para mim, és a égide de minha vida

És a mais bela poesia traçada no olhar de menina...

 

Mãe palavra tão doce de se falar e de se guardar,

Um dom que o Divino entre nós o fez reinar

Minha poesia sem ti seria redundante e sem fim,

Posto que és minha inspiração, alegria e doce canção

Que fazes de minha prédica um sonho de um romântico

Para sempre estarás comigo a viver em meu coração...

 

Mãe, minha amiga fiel entre mil és a mais querida

Meu esteio, àquela que curou-me a vetusta ferida

Sempre ao meu lado foste a mim mais do que mãe

Nunca mo abandonou e sempre comigo andou, sonhou

Hoje a ti reverencio-te através dessa minha ínfima arte

Dou-te a ti minha parca poesia que um dia o vento soprou...

 

Quantos sonhos juntos sonhamos no tempo, to lembras?

Quantos choros entremeados no átimo de um problema,

Hoje não mais há choros, somente há nostalgia do sorriso

Minha alegria é sua doce companhia junto a mim bem perto

E as faustosas lembranças dos momentos sempiternos os dous

Que estejas comigo sempre, com seu sorriso simplesmente aberto...

 

Mãe te amar seria bem pouco por tudo que tu és...

Àquela que sempre mo afanou a dor de um revés

Sempre ao meu lado estavas comigo a sonhar

Comigo sempre e sempre a dividir meu labor...

Nunca te esqueceria minha rainha, luz da minha vida

Que nos inspiras a absorver o bom do amor, simples amor...

 

Não quero que meus versos sejam simplesmente poesias,

Mas, mui além, além das dores e tristezas da boa, alegrias

E que venham eles a alcançar esse mundo no seu revoar

E leve-nos a sua brisa brumosa desse doce odor de margarida

Invocado a nós seu sentimento amalgamado entre amor e paixão

Di-lo-eis ao mundo no ritmo do meu coração, amo-te mamãe querida...

 

Poderia passar a minha vida a revisar e a reescrever só por escrever

Ainda que o mundo distante e coberto nunca o pudesse de mim ler

Meu pensamento é nebuloso de forma patética, pois um tanto poético

Viraria somente mais uma sombra vetusta do poeta vivendo a ilusão,

Por tudo que vivemos e juntos passamos então dedico-te meu escrito

Nessa mais nobre e simplória poesia que surgiu no limiar de meu coração...

 

                                               ******************

 

Dedico estes versos a pessoa que mais amo, minha melhor amiga, minha protetora, àquela que passa fome para mo ver alimentado, que sente frio somente para mo aquecer, que sorrir para não mo ver chorar e que sempre comigo está, nunca jamais mo abandonou, o mundo já mo abandonou diversas vezes, mas minha heráldica e heroica mãezinha nunca jamais, mãe amo-te muito, perdoa-me por tantas às vezes que fiz-te chorar e mui obrigado por ser sempre minha grande protetora, és minha mãe e pai ao mesmo tempo, és a efígie da perfeição, como mãe és perfeita e agora como avó a reciproca é verdadeira, para findar digo-te somente uma cousa do fundo de meu coração, mãe eu te amo de montão...

 

Leandro Yossef

XXVI/IX/MMXIV

 


Poesia/Apanágio

02/09/2014 21:04

Apanágio

 

Navegar em teu olhar quem mo dera

Acordar da ilusão de minha quimera

Tê-la somente na mais doce emoção

Sorriso melífluo que afanou o coração...

 

Vê-la sorrindo para mim já mo basta

Perdido em pleno ar, o viver se arrasta

Sou parvo em não to dizer tudo que penso

Posto que ao teu belo mundo não pertenço...

 

No caminho de ferro observo o comboio

Na paragem da cidade vejo o peão a sorrir

Hoje mo apetece que venhas a ser-me apoio...

 

Gostava de ser o homem ideal para to amar,

Pois, continuo sempre e sempre do azo a fugir

Perco-me voando no desvairado puro sonhar...

 

Pero Vasco Lisboa

I/IX/MMXIV

Ah, Minha vida... / Poema

24/08/2014 17:08

Ah, minha vida...

 

Ah, minha vida pequenina

Perdeu-se na marina

À procura de um abrigo

Fiz-me tão perdido...

 

Ah, minha emoção tão pequena

Perdida na arena

Queria tão somente ser

Algo bom de, se viver...

 

Ah, meu bom Português

Não percebo teus porquês,

Quero que tu sempre

Sejas meu bom leme...

 

Ah, desilusão mata-me coração

Na masmorra da emoção

Que vives sem viver

Quanto mais to conhecer...

 

Ah, meu belo verso

És tu me universo

Que mo torna ausente

Nesse meu mundo tão presente...

 

Ah, por que mo foges agora

Nunca de mim vais-te embora

Quero-te tão somente

Minha fábula ardente...

 

Ah, insensatez de se viver

Emaranhado ao velho querer

Faça-me o favor

Devolva-me o amor...

 

Ah, minha boa poesia

Vetusta alegria

Tudo que de ti sonho

Em teus versos ponho...

 

Ah, minha querida

Flor, viva rosa margarida

Quero-te o sorriso

Para abrir-me o paraíso...

 

Ah, meu único amor

Fizeste-me meu louvor

Quando to encontrei

E por ti mo apaixonei...

 

Ah, por tudo que sou

Quero-te meu amor

Na prosa e na canção

Dou-te a ti meu coração...

 

Leandro Yossef

XXI/VIII/MMXIV

Poesia / Mata-Borrão

14/08/2014 20:26

Mata-borrão

 

Andava eu a escrever

Sozinho deitado ao chão,

Tentando meu mundo prever

A pensar em tudo que sou

Das dores e mágoas que mo sobrou

Olhava ao relento meu mata-borrão!

 

Escrevinhava meu mundo a lápis,

Matava-me a dor, meu coração;

Das velhas parolas escrita a giz,

Minha poesia era minh’alma;

Mas em tudo mantive minh’calma,

Na tinta manchada do mata-borrão!

 

Sou eu um anacrônico ser vivente

Desde um poeta rumando à paixão,

Deste mundo fiz-me um tanto diferente

Desta minha vida fiz-lha de meu sonho,

Nesse meu vetusto chorar de tom risonho

 Faço a prédica de meu bom mata-borrão!

 

Mata-me a dor, mas morrer não morro,

Perco-me absorto nesta doce, minh’ilusão,

Deste meu mundo eu fujo, dele mui corro,

Como um audaz vivo meu engano

Como um bom poeta somente amo,

A ilusão é simplesmente meu mata-borrão!

 

Poetarei sim! Poetarei e mais poetarei!

Serei eu mesmo! Não uma imensidão...

Escrevinharei tudo que bem eu sei,

Farei a bela de minh’vida à pena valer

Viverei meu fugaz dia a pleno viver...

Enxugar-te-ei tinta minha no mata-borrão!

 

Estou a correr e mo não perco ao léu

Estou a andar na retilínea contramão

Paro a olhar a obliquidade do bel’céu

Sonho acordado feito um viajante,

Perco-me deveres sempre ao instante

Que desato a mirar àquele mata-borrão!

 

Leandro Yossef

XIV/VIII/MMXIV

Heroico/Poema

20/07/2014 16:25

Heroico

                    I

Andar na rua, no vento

Sustentar o sorriso é vida,

No heroico viver há solidão

Da vida e da canção...

Sem rimas vou poetar a vida,

Sem métrica, somente há palavras...

Recordarei meu início nesse verso,

Para atinar meu fim no papel,

Começarei no final, sim no final!

Para então fenecer no começo...

                    II

Não mo importa a dor,

Simplesmente ela é sentido!

E o sentido nada mais é...

Inexpugnável! Portanto nulo!

O sofrer também é mar...

Que vai e vem e volta a regressar...

Só sofre quem sofre deveras!

Isso é tão elementar de perceber...

Mas, o que é o sofrer então?

Será brisa? Será sol? Ou solidão?

                    III

Não sei bem monologar...

Cogito sempre em mim calado!

Mas, uma voz em mim não cala,

É a minha velha consciência!

Quero calá-la, mas é vão...

Tento acalmá-la, mas é não!

Para! Cala-te! Deixe-me em paz...

Não to quero ouvir!

No entanto tudo é vão...

Deito-me ao chão de mim morto!

                    IV

Morri! Morri sim...

Morri de mim mesmo...

Ah! Finalmente, silêncio, paz!

Foi-se a dor do sono...

E o amargor platônico de mim...

Meu fim! Meu começo...

No paraíso estou a cantar!

Sorrio feito uma criança em Lisboa,

Na inocência de um indígena brasileiro...

Vivo esse meu ígneo Português!

                    V

Escuto então um barulho,

Acorda homem! Levanta-te!

Não! Estou vivo outra vez...

Começa então tudo de novo!

Ah, minha consciência mo mata!

E também mo ressuscita no repente...

Abro os olhos...

Tudo é luz!

Onde estou? Diga-me homem, onde estou?

Será que na Portugal de meus pais? Avós...

                    VI

Vejo vultos e ouço rumores,

Mas, perdido estou!

Que século é esse?

Que gente é essa?

Quem sou eu? O que cá faço?

Estou a desatinar homem!

Ou sou eu mero devaneio...

Quiçá um paradoxo,

Que a vida tende a obliterar...

Ser ou não ser, minha questão!

                    VII

Agora é tarde Ferreira!

Agora é tarde meu caro...

Estás tu acordado!

Ou estás do outro lado?

Quiçá, nada há de ser mudado...

Tudo é igual, é relativo!

Não chores mancebo... Acorda!

Sejas heroico!

Sejas tu Português!

Não estás a perceber tudo?

                    VIII

Perceber? O que?...

Não sei nem quem sou!

Quiçá seja eu vítima...

Vítima de minha inquisição!

Ou quiçá um proscrito,

Vivendo em outra nação,

Longe de casa e de meus parentes...

Longe de minha bela Portugal!...

Amo-te então Portugal...

Amo-te no panegírico princesa...

                    IX

Vivo nessa América distante,

Longe de minha amada,

Minha heroica pátria...

Minha heroica Portugal!

Sou um poeta em exílio...

Meu único idílio és tu!...

Minha quirida morada,

Minha heroica!

Minha poesia verde e vermelha,

Dedico-te tão fugaz verso!...

                    X

Incógnitas da vida,

Não vivo em Portugal!

Tornei mo Brasileiro?

Sim talvez!

Não! Continuo Português!

Seja no corpo como n’alma...

Porém sou também,

Brasileiro...

Divido em partes meu amor,

Esse meu amor de Português!...

                    XI

Sou nascido em setembro,

Setembro verde...

No século vinte...

Mas, minha alma,

É novecentista, romanesca!

Retrogrado sei que sou,

Poeta perdido no tempo,

Que ler Pessoa, ler Camões...

Que vive a tocar violão,

Que ama escrever e...

                    XII

...Escreve por amar...

Meu poema é heráldico,

Minha vida, no entanto...

É... Simplória...

Busco encontrar-me então...

Mas, mo encontro no vácuo!...

Cala-te, somente um momento!

É minha vetusta consciência!

Ela não para de mo inquirir,

Quem és tu então?...

 

Leandro Yossef

 

 

 

 

                    

 

 

Poesia/Poetar LVIII

30/03/2014 18:20

Poetar LVIII

Todos vós bem sentis a ação secreta

Da natureza em seu governo eterno,

E de ínfimas camadas subterrâneas

Da vida o indício à superfície emerge.

Goethe, Fausto, 2° Parte.

Beijar-te-ei com meus olhos

Na doce brisa do verão

Com um doce sorriso

Conquistarei o teu coração.

 

Não serão apenas poesias

Que nascerá do meu peito

Será sim um amor verdadeiro

Não mo esquecerei do teu jeito.

 

Versarei em meu sonho

O que o amor mo conduz

Que fez de minha escuridão

Meu mundo de luz

Nesse meu versar mo perco deveras

Enleado ao olhar da doce princesa

Que transformou minha vida, jardim

E afanou-me da tristeza com sua beleza.

 

Adesso io sono amore

Per tutto, per te vita mia

Voglio te in mio cuore

Con te più io amo mia poesia.

 

Serei fiel a esse amor

Dia a dia brindarei

Esse sentimento verdadeiro

Que um dia eu encontrei.

 

Não terei medo e sim alegria

Seguirei em frente, minha poesia

Com o olhar apaixonado serei

Um mar brilhante de alegria.

 

In questo momento prendo te

Per tutta la mia vita, mio cuore

Insieme noi due questo mare

Non sono mai solo mio amore...

 

Leandro Yossef VI/III/MMXIV.

 

 

 

 

Poesia/Poetar LXII

30/03/2014 18:06

Poetar LXII

Or qual pensier t’há preso?

Pensi ch’è giuta l’ora a te prescritta

S’antivedendo cio tímido stai,

È il tuo timore intempestivo omai.

Torquato Tasso

No olhar da italiana

Meu verso se reforça

 No rubro rosto alegria

Como a mais bela corça

És tu minha viva poesia.

 

Te voglio bene assai

Ma Tanto tanto bene sai! (Caruso // Lucio Dalla)

 

Nesse pueril sonho mo perco

Pensando naquela pequena flor

Piccula bionda, olhos cor de mar

Luz de meu luar todo meu amor

A ti piccula sempre hei de to dar.

 

Italiana la mia vita oggi

Sei tu io te voglio tanto Bene...

Ti lascia non posso piu... (Vicente Celestino)

 

Minha pálida donzela

Não sou mais sem ti

Amo-te a distância,

Mas de ti não esqueci

Vivo amore na constância.

 

Giorno dopo giorno

Ti amo vita mia!

 

Seus olhos de amor per me

Meus sonhos viram realidade

Quando sonho com ela

Tudo que escrevo é verdade

Entreguei meu amor à donzela.

 

Ragazza più bella, occhi

Verde di amore, mio sogno

Sono pazzo di te

Sei tutto ciò di cui ho bisogno! (L.Yossef)

 

Longe estás de mim agora

Eu também de ti estou,

Mas o amor de mim emana

Ofereço tudo que sou

Minha única bellissima Italiana.

 

Leandro Yossef X/III/MMXIV.

 

Poema / Meu caro Vinicius

07/01/2014 20:48

Meu caro Vinicius

De repente, não mais que de repente...

Vinicius de Moraes

É meu caro Vinicius,

Estavas certo na prédica

De o de repente desatinar

De perder-se de seu amar

Na mais bela forma poética.

 

É meu caro Vinicius,

Esse seu de repente tortura

Vem sempre ao revés

De um chorar do através

Momento póstumo, amargura.

 

É meu caro Vinicius,

Seu vaticinar estava correto,

Pois se fez “da amiga”, distante

E minha vida aventura errante

Só por não tê-la per perto.

 

É meu caro Vinicius,

A silenciosa e branca bruma

Fez-se em mim um vendaval

Prelúdio do dantesco temporal

Que do sonhar verteu-se, espuma.

 

É meu caro Vinicius,

Essa pedra no caminho

Esse de repente indesejado

Que maltrata enamorado

Fazendo do cercado, sozinho.

 

É meu caro Vinicius,

Espanto-me nesse teu pranto

Vivo de mim tão distante

Também de minha amada amante

Das mãos espalmadas, retrógrado espanto.

 

É meu caro Vinicius,

Nesse meu desatinar

O de repente renasceu

E o amor feneceu

Como irei continuar?

 

É meu caro Vinicius,

Como posso livrar-me da dor,

Se ela de mim distante está?

Virei até um louco poeta delirante

Per causa de meu desvairado amor.

 

É meu caro Vinicius,

Tu não mo ensinaste a vencer

Esse seu de repente voraz

Que no circuito leva, também traz

Fazendo o amor nascer, viver, perecer.

 

É meu caro Vinicius,

Sei bem que sou inconveniente,

Mas entenda-me amigo

Procuro tão só um abrigo

Para fugir de teu, de repente, não mais que de repente...

 

Leandro Yossef (VII/I/MMXIV)

 

Poema/Poetar XXIV

29/12/2013 16:57

Poetar XXIV

Amar ou sofrer quem vai saber?

Quem disse que quem ama não sofre

Mentiu ou nunca amou! Sofrer é parte do amor

E de sofrimento em sofrimento

Faz-se do coração humano o estafar...

 

Quem ama sofre quando ausente está

Da pessoa de quem passou amar - que aresta -!

 

Consternar laborioso é amar – auto lá!

O pior é se apaixonar em vão

Tudo que de belo se fez

Amorfa na sombra da escuridão...

 

Por que temos de amar?

Não seria melhor tão só sonhar?

 

Digo a mim mesmo na indelével solidão

- O amor para mim, está deveras morto!

Cogito no inextrincável de um átimo tácito

E feneço desalinhado inerte absorto...

 

Queria ser um anjo para não amar,

Mas, sou um ser humano frugal, que pesar!

 

Queria saber como arredar tal sentimento

Queria a chave para podê-lo governar,

Mas sou só um poeta por vocação

E por mais que fuja sempre sucumbo a amar...

 

Mas quem me livrará da solidão?

Quem curará meu infante coração?

 

Já não sou mais eu aqui entrementes

Sou tão somente bruma fugaz

Circundado de inóspito jardim

Enleado no deserto do ignoto voraz...

 

Sou tão somente um sonho no ar

No arrufar do findar, meu acordar!

 

Nesse jogo sempiterno, diuturna peripécia

Vivendo a utopia de um retrogrado pospor

Vivendo minha vetusta dúvida latente

Que faz-me rumar retilíneo ao ditoso amor...

 

E nessa procura constante mora o engano

Do devanear errante de um mundo cigano!

 

Se o amor está morto, per que vivo está em mim?

Se já não mais existe, per que dói tanto aqui?

Não tenho a resposta, perco a razão

Quiçá ela esteja a me procurar, distante me perdi!...

 

Atino-me nesse meandro

Dia empós dia cogitando!

 

Hoje já não sei mais nada sobre o amor

Muito menos sobre mim!

Esse sentimento semovente desatinado

Que jamais obterá na existência seu fim!...

 

Mas... Onde ele acampa então?

- No silencioso gritar do coração!

 

Leandro Yossef (XXVII/XII/MMXXIII)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Poesia/Efígie

01/12/2013 18:31

Efígie

 

Tua imagem não foge da minha mente,

Teu sorriso que de tão belo, brilha incandescente,

Seus bugalhos vorazes de cor fenomenal

Enleou-me o coração com tamanha emoção,

No âmago de meu ser vicejou uma canção

Que fez do meu mundo deveras desigual.

 

Queria tê-la somente por um minuto talvez

Tão bom seria que decerto requereria mais outra vez,

Di-la-ia o que sinto se fosse fácil a mim,

Exasperar-me-ia se fugiste de mim por ai

Seria um tolo se vivesse minha vida sem ti,

Não sei como dizer-te meu amor sem fim.

 

Ah, minha cara princesa efígie tão bela

Apeteço-me em estar perto dela

Acaricia lhe o rosto, tocar lhe o cabelo,

Dizê-la que por toda minha vida lhe esperarei,

Dizê-la que és a única em meu coração e jamais a deixarei

Que esse sonho de tão ditoso nunca transverta-se no fugaz pesadelo.

 

Por Leandro Yossef 26/11/2013

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