Prosa Poética / Tão só

10/03/2013 17:25

Tão só

Às vezes inquiro-me por que estou tão só, por que vivo quimeras e fatos inexistentes, por sonhar com um amor inatingível e muito menos tangível... Como sofro... Ao ver que tudo é um devaneio, quando acordo e percebo que tudo que vivi e sonhei foram meras e ínfimas quimeras. Quem me dera um dia ter um amor verdadeiro, uma pessoa que me veja com os olhos do amor, um dia eu espero encontrar alguém assim, sempre fui assim, sempre vi o amor como algo que transcende tudo, às vezes não entendo o porquê de estar tão só aqui, não sou melhor do que ninguém sou eu somente um romanesco que sempre se apaixona pela pessoa errada e que vive pelas ruas da vida em busca de sua amada, vivo então só, nesta busca, sem medo, às vezes sorumbático deveras, esperando o que a vida me reserva, já sofri demais na espera, vivendo dantescas quimeras que sempre ao final feria o meu coração, quantas vezes eu amei sem ser correspondido, restando somente um coração totalmente ferido, talvez eu seja um desvairado em busca de um algo utópico, quem sabe um desventurado que nunca tenha sido amado...

Só sei de uma cousa eu nunca desistirei de amar, sempre irei escrever tudo que eu puder viver, sempre irei esperar o amor que me faz sonhar, muitos riem de mim por eu ser assim, um jovem pacóvio vivendo um sonho incomum. Enquanto a maioria quer “zoar” eu quero amar, não procuro uma aventura, mas, algo que dure eternamente, um amor verdadeiro que valha o tempo que espero por ele...

Mas neste momento presente encontro-me aqui tão só a espera de algo que nem sei se vou um dia encontrar...

 

Por Leandro Yossef em 2/3/2013 às 23h42min Sábado.